quinta-feira, 11 de março de 2010

30 de Dezembro de 2009

E assim foste! E não te consegui dar um beijo.
Desculpa.
Amo-te

Não te escrevo...

por medo.
Vieste a casa no natal, no pensamento de um médico, ou da médica que te deu alta para vires, no fundo será qualquer coisa como não privar a familia de o ter por perto no seu último natal. Pena que não havido tempo para organizar o conceito familia, por forma a seres dividido com todos. Mas amo-te, cada vez mais, incondicionalmente, amo-te.
Hoje voltaste ao hospital, por mérito teu, sentiste-te mal. Acho que foi a primeira vez que ouvi dizer que tinhas dito sentir-te mal.
Sinto que te estás a ir embora. Não sei o que fazer.
Não desejei as boas festas aos tios, à avó. Não sei, não sei nada.

28 de Dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

lembro-me

de ti, muitas mais vezes às que escrevo neste blog.
Os teus pingue pongues entre os Covões e o IPO fez-me pensar por momentos, que estas palavras seriam apenas uns 20 dias de existência.
Amo-te

explicava-te

e não no meu melhor estado psi-coactivo, depois de um cupcino na varanda de cascais do 10º andar, com um nascer do sol das 9.30, aquilo que eu concebo além da morte.
Tenho a sensação que abriria uma porta de comunicação quando nos afastassemos fisicamente.
Esperando que não, a sensação que tenho é que será como uma sala de irc, com todas as almas, resta-me descobrir o teu nick. pvt-me
Amo-te, seja qual for o meu estado de estupidez, amo-te em todos os estados.
Somos a mesma gota de água.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Olá avô!

Hoje partilharia contigo a felicidade de seres avô.
Há quase três meses que o és.
Era bom que aguentasses para ainda partilharmos um momento tão especial, estou babado, vou ser tio.
Este mix de emoções, é pior que o corneto.
Soube pela mana que vais ser transferido, a médica quer-te num sítio melhor que o último em que estiveste, boa médica na minha opinião, e espero que ainda fiques internado mais tempo (sempre a recuperar, claro), pelo menos não respiras o ar de casa...
Penso em ti, amo-te, incondicionalmente.

domingo, 29 de novembro de 2009

hoje dizia-te mas nunca te o direi

que nem todos os dias me porto bem, e hoje não me portei nada bem.
e nunca irás saber porquê, porque embora eu te dissesse, de facto não te o vou dizer.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Insufuciência respiratória

Hoje soube que estavas internado, em Coimbra, com uma insuficiência respiratória.
Falava-te do Padre Rocha, um grande amigo que já partiu, há talvez uns 2 meses, grande perda.
Se os padres não podem ser razoáveis, então ele era. Creio que te fosse ajudar, ele tinha uma perspectiva da vida muito interessante, deve ter morrido a perceber isto tudo.
A tua querida mandou sms a dizer que já te estavas a sentir melhor.
Dói-me imaginar-te, sozinho.
Chatei-me com a Mã. Mas não te dizia hoje porquê.
Beijo.
Amo-te.